08 novembro 2011

Quarta-feira, 09 de novembro de 2011, das 14h às 17h
no Auditório da Faculdade de Saúde Pública da USP (Metrô Clínicas)
 
Parto (In) Seguro: Seminário Internacional sobre Segurança e Qualidade na Assistência ao Parto

Foto: Parto

O Brasil não tem conseguido reduzir a morbimortalidade materna, e enfrenta um aumento de nascimentos de bebês prematuros e de baixo peso. São resultados de problemas de vigilância, avaliação e planejamento das ações em saúde, todas permeadas por dimensões culturais.
Por meio do SUS, o país tem conseguido uma grande vitória que é a universalização do cuidado à saúde. Agora, é hora de dar atenção à qualidade e à segurança do cuidado.
Intervenções benéficas e seguras, como grupos educativos no pré-natal, presença de acompanhantes no parto, garantia da privacidade das pacientes, e recursos não-farmacológicos para alívio da dor, não têm sido oferecidos à maioria das mulheres, nem quando previstos em lei. Pesquisas brasileiras mostram taxas de depressão e estresse pós-traumático pós-parto mais alto que em outros países.
No Brasil, a assistência ao parto se caracteriza pelo uso excessivo de intervenções como cesáreas, episiotomias, fórceps e aceleração do parto com drogas. Tais intervenções podem levar a conseqüências adversas à saúde de mães e bebês: no curto prazo (período perinatal), e em alguns casos, com implicações para o resto da vida.
Estes aspectos do cuidado e suas conseqüências são problemas de segurança e de qualidade da assistência, e devem fazer parte dos sistemas de informação em saúde.
As Metas do Milênio propostas pela ONU, além de provocarem algumas transformações concretas, servem também como um tipo de diagnóstico da situação atual. A expectativa é de que a Meta do Milênio número 5 (redução de três quartos da mortalidade materna entre 1990 e 2015) não será alcançada, em nenhum estado do país.
A Faculdade de Saúde Pública da USP quer enriquecer este debate e, para isso, convida a comunidade para o encontro da Profa. Jane Sandall, do Reino Unido, com três especialistas brasileiras: Dra.Sonia Lansky, de Belo Horizonte, MG; Dra. Maria Esther Vilela, de Brasília-DF; e Dra. Simone Grilo Diniz, docente na FSP/USP. (Confira mini-cvs abaixo).

Como mudar este quadro? Venha discutir conosco!
 
Data: Quarta-feira, 09 de novembro de 2011
Horário: 14h às 17h
Local: Auditório João Yunes, Faculdade de Saúde Pública da USP
Endereço: Av. Dr. Arnaldo, 715 - São Paulo – SP (Metrô Clínicas)
Público alvo: Gestores, profissionais de saúde, pesquisadores, estudantes, usuários da saúde, movimentos de mulheres
Inscrições gratuitas, certificados e informações: svalunos@fsp.usp.br
Ou acesse direto o formulário no link.
Haverá tradução simultânea.
Transmissão AO VIVO via IPTV-USP (em inglês) no link.

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